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Juros de Mora: o que são e como calcular a multa

Atrasar o pagamento de uma conta pode gerar custos extras, e um deles são os juros de mora.

Os juros funcionam como uma penalidade pra quem não paga no prazo estipulado, aumentando o valor devido com o passar do tempo.

Mas como esses juros são calculados? Quando eles são aplicados? E qual o limite permitido por lei?

No texto a seguir, vamos explicar tudo isso de forma simples e direta. Vamos lá!

O que são juros de mora?

Os juros de mora são uma penalidade financeira aplicada quando um pagamento não é feito dentro do prazo combinado.

Eles servem como uma compensação pelo atraso, garantindo que o credor não fique no prejuízo enquanto aguarda o recebimento do valor devido.

Esse tipo de juros é comum em contas do dia a dia, como boletos bancários, contas de água, luz, telefone e financiamentos.

Sempre que há um vencimento estipulado e o pagamento não ocorre até essa data, os juros de mora começam a ser contados diariamente até que a dívida seja quitada.

Além de proteger os credores contra atrasos, os juros de mora também incentivam o cumprimento dos prazos, já que o não pagamento gera um custo extra para o devedor.

Por isso, é importante entender como eles funcionam e como evitar esse tipo de cobrança.

Leia também: Imposto de Renda - O que é e quem deve pagar?

Como calcular juros de mora?

O cálculo dos juros de mora é baseado em uma taxa diária, que incide sobre o valor principal da dívida.

O percentual geralmente utilizado é de 1% ao mês (ou seja, 0,033% ao dia), mas pode variar conforme o contrato ou legislação aplicável.

A fórmula para calcular os juros de mora é:

Juros de mora = Valor da dívida x Taxa diária de juros x Número de dias em atraso

Quando são aplicados os juros de mora?

Os juros de mora começam a ser aplicados a partir do primeiro dia de atraso. Eles podem ser cobrados em diversas situações, como:

• Contas de consumo (água, luz, telefone, internet);

• Boletos bancários;

• Parcelas de financiamento;

• Aluguéis e condomínios;

• Contratos de prestação de serviço.

A forma de cobrança pode variar dependendo do credor e do contrato firmado. Algumas empresas podem oferecer períodos de tolerância, sem cobrança de juros nos primeiros dias de atraso.

No entanto, essa não é uma regra geral, então é sempre bom conferir as condições de pagamento pra evitar surpresas.

No caso de contas reguladas por órgãos públicos, como água e luz, os juros de mora seguem regras específicas e podem ser acompanhados de multas e outras penalidades.

Já em contratos privados, a cobrança precisa respeitar os limites da lei, mas pode variar conforme os termos acordados.

Leia também: Juros Abusivos - Aprenda como identificar e fugir deles.

Qual o valor de juros de mora permitido por lei?

A legislação brasileira estabelece limites para a cobrança de juros de mora, garantindo que os valores aplicados sejam justos e proporcionais ao atraso.

De acordo com o Código Civil (artigo 406) e o Código Tributário Nacional (artigo 161), a taxa máxima de juros de mora permitida é de 1% ao mês, o que equivale a aproximadamente 0,033% ao dia.

Esse percentual pode ser aplicado sobre qualquer dívida em atraso, desde que esteja dentro das normas vigentes.

Além disso, muitos contratos estabelecem, além dos juros de mora, uma multa por atraso, que geralmente é limitada a 2% sobre o valor total da dívida, conforme o Código de Defesa do Consumidor.

Multa e juros de mora: qual a diferença?

Muita gente confunde multa por atraso e juros de mora, mas eles têm objetivos diferentes e são aplicados de formas distintas.

Multa por atraso é um valor fixo, cobrado uma única vez, como penalidade pelo não pagamento dentro do prazo estabelecido.

Seu percentual varia conforme o contrato ou regulamento da empresa, mas a legislação limita essa cobrança a até 2% sobre o valor total da dívida.

A multa funciona como uma compensação pelo descumprimento do prazo de pagamento, incentivando o cumprimento do compromisso dentro da data acordada.

Já os juros de mora são juros progressivos, cobrados diariamente após o vencimento da dívida. Eles são aplicados como um custo pelo atraso, representando a compensação ao credor pelo tempo que o dinheiro ficou indisponível.

Ambos podem ser cobrados juntos, tornando a dívida ainda maior caso o pagamento não seja regularizado rapidamente.

Juros moratórios e juros remuneratórios: entenda as diferenças

Embora tenham nomes parecidos, juros moratórios e juros remuneratórios têm finalidades diferentes e afetam o bolso do consumidor de formas distintas.

Como vimos, os juros moratórios são os juros cobrados quando há atraso no pagamento. Funcionam como uma penalidade por não quitar a dívida na data correta e servem para compensar o credor pela espera.

Já os juros remuneratórios são os juros cobrados desde o início de um contrato financeiro, como um financiamento, empréstimo ou parcelamento.

Eles representam a remuneração do credor pelo capital emprestado ao devedor e variam de acordo com as taxas de mercado e o risco da operação.

Diferente dos juros moratórios, não há um limite fixado por lei para os juros remuneratórios, mas eles devem estar especificados no contrato de forma clara.

A principal diferença está no momento e no motivo da cobrança: juros moratórios surgem após o atraso, como uma penalidade, enquanto juros remuneratórios fazem parte do custo do crédito, sendo cobrados durante todo o período do contrato.

Leia também: Empréstimo com garantia de imóvel - Como fazer e melhor opção.

Como evitar o pagamento de juros de mora?

Evitar juros de mora não é apenas uma questão de economia, mas também de organização financeira.

Pequenos atrasos podem gerar custos desnecessários e comprometer o orçamento.

Felizmente, algumas atitudes simples ajudam a manter os pagamentos em dia e evitam esse tipo de cobrança.

Veja algumas estratégias essenciais pra não pagar juros de mora:

1. Pague as contas em dia

O hábito de pagar contas dentro do prazo evita juros e mantém sua reputação financeira positiva.

Muitas empresas oferecem benefícios pra quem mantém um bom histórico de pagamento, como condições de crédito melhores e descontos em faturas.

Manter um planejamento mensal e criar lembretes pode ajudar a não esquecer os vencimentos.

2. Ative o débito automático

Se você tem dificuldades pra lembrar das datas de vencimento, ativar o débito automático é uma solução prática.

Dessa forma, os pagamentos são realizados automaticamente na data correta, evitando atrasos.

Essa opção está disponível para contas como água, luz, telefone, financiamentos e até cartões de crédito.

Antes de aderir, certifique-se de que há saldo suficiente na conta, evitando problemas com devoluções.

3. Faça o controle dos gastos

Uma das principais razões para atrasos em pagamentos é a falta de planejamento financeiro.

Ter um controle sobre entradas e saídas permite evitar dívidas desnecessárias e garantir que o dinheiro esteja disponível no momento do pagamento.

Usar aplicativos de gestão financeira, planilhas ou até mesmo um caderno pra registrar despesas pode ajudar a manter o controle e evitar surpresas no fim do mês.

4. Atente-se ao vencimento das contas

Cada conta tem uma data de vencimento diferente, e acompanhar isso pode ser um desafio.

Pra evitar atrasos, organize um calendário financeiro e programe alertas no celular ou e-mail. Algumas empresas permitem que o cliente escolha a data de vencimento das faturas, facilitando a organização conforme o fluxo de renda.

Se perceber que não conseguirá pagar uma conta no prazo, entre em contato com a empresa e verifique a possibilidade de negociar um novo vencimento antes que os juros sejam aplicados.

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03/07/2025

    Acesso rápido

  1. Juros de Mora: o que são e como calcular a multa
  2. O que são juros de mora?
  3. Como calcular juros de mora?
  4. Quando são aplicados os juros de mora?
  5. Qual o valor de juros de mora permitido por lei?
  6. Multa e juros de mora: qual a diferença?
  7. Juros moratórios e juros remuneratórios: entenda as diferenças
  8. Como evitar o pagamento de juros de mora?
  9. O SPC Brasil é seu parceiro nas finanças!

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